Criança no celular: riscos e benefícios do acesso à tecnologia
- Escola Monitorias

- 20 de mar. de 2024
- 5 min de leitura
Atualizado: 15 de ago. de 2024

A presença da tecnologia na vida cotidiana tem se tornado cada vez mais inevitável nos últimos anos, e as crianças não ficam de fora desse contexto.
Cada vez mais cedo, elas são expostas a dispositivos eletrônicos, como celulares, Smart TVs e tablets, despertando debates acalorados sobre os benefícios e riscos do acesso à tecnologia na infância.
Enquanto alguns argumentam que o uso dos celulares pode trazer vantagens significativas, outros alertam para os possíveis efeitos negativos na saúde e no desenvolvimento infantil.
Benefícios do acesso à tecnologia na infância
A discussão sobre os benefícios do acesso à tecnologia na infância muitas vezes gira em torno do estímulo ao aprendizado.
Os celulares, quando utilizados de forma adequada, podem ser ferramentas educacionais poderosas, proporcionando acesso a uma infinidade de conteúdos educativos, jogos interativos e aplicativos de aprendizado.
Dessa forma, as crianças podem aprender sobre diferentes assuntos, explorar novos conceitos e desenvolver habilidades cognitivas, tudo isso de forma lúdica e divertida. Entenda mais alguns benefícios:
Acesso a informações e recursos educacionais
Os dispositivos eletrônicos oferecem um vasto mundo de informação ao alcance dos pequenos dedinhos.
Com um celular ou tablet, as crianças podem acessar aplicativos educativos, jogos interativos e plataformas de aprendizado online.
Essas ferramentas digitais podem ser recursos valiosos para auxiliar no desenvolvimento cognitivo e no aprendizado de habilidades fundamentais, como leitura, matemática e pensamento crítico.
Estímulo à criatividade
O uso da tecnologia também pode estimular a criatividade das crianças. Com uma infinidade de aplicativos e softwares disponíveis, elas podem explorar sua imaginação através de jogos de criação, desenho e música.
Essas atividades digitais podem ajudar a desenvolver habilidades artísticas, incentivando a expressão pessoal e a capacidade de inovar.
Conectividade e interação social
Outro benefício importante do acesso à tecnologia é a conectividade. Por meio de dispositivos eletrônicos, as crianças podem se comunicar com familiares e amigos, mesmo que estejam distantes fisicamente.
Essa interação virtual pode ser especialmente significativa em situações em que as crianças não podem se encontrar pessoalmente, como em viagens ou durante a pandemia da COVID-19.
Através de chamadas de vídeo e mensagens, elas podem manter vínculos afetivos e fortalecer relações interpessoais.
Riscos do acesso à tecnologia na infância
No entanto, é importante destacar que o uso excessivo e inadequado dos celulares pode trazer riscos à saúde e ao desenvolvimento das crianças. O tempo excessivo gasto em frente às telas pode levar a problemas de visão, e outros riscos, como:
Exposição a conteúdos inadequados
Um dos principais perigos é o excesso de exposição a conteúdos inadequados para a faixa etária das crianças. A internet é um espaço vasto e nem sempre seguro, onde há a presença de conteúdos violentos, pornográficos e destrutivos.
É necessário estabelecer limites claros e monitorar o uso dos dispositivos para proteger as crianças dessas experiências prejudiciais.
Problemas de saúde física e mental
O uso excessivo da tecnologia pode levar a problemas de saúde física e mental. O tempo prolongado em frente às telas pode contribuir para o sedentarismo, levando a consequências negativas para a saúde, como obesidade e problemas com a postura física.
Além disso, o uso constante de dispositivos eletrônicos pode interferir no sono das crianças, prejudicando o descanso adequado e afetando o seu bem-estar emocional.
Dependência tecnológica
Outro risco preocupante é a dependência tecnológica. O uso excessivo de celulares e tablets pode levar as crianças a desenvolverem uma dependência emocional desses dispositivos, dificultando a interação social e a participação em atividades presenciais.
É essencial equilibrar o tempo de tela com outras atividades. Essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento saudável e integral das crianças.

Além disso, o uso descontrolado da tecnologia pode prejudicar o desenvolvimento da linguagem, da coordenação motora e da atenção das crianças, uma vez que elas podem se tornar dependentes dos estímulos rápidos e constantes fornecidos pelos dispositivos eletrônicos.
Qual a idade indicada para crianças terem um celular?
A idade indicada para uma criança ter um celular ou começar a usá-lo depende de vários fatores, como maturidade, necessidade e supervisão dos pais ou responsáveis.
Não há uma idade específica que seja considerada universalmente correta, pois cada criança é diferente e desenvolve-se em ritmos distintos.
No entanto, aqui estão algumas considerações gerais que podem ajudar a determinar quando é apropriado para uma criança ter um celular ou começar a usá-lo:
1. Maturidade emocional e responsabilidade
A capacidade da criança de compreender e seguir regras, lidar com as consequências de suas ações e entender a importância de ser responsável com o dispositivo são aspectos essenciais.
2. Necessidade real
É importante avaliar se a criança realmente precisa de um celular. Isso pode depender de fatores como a distância entre a escola e a residência, atividades extracurriculares ou a necessidade de comunicação com os pais em situações específicas.
3. Supervisão dos pais
Os pais devem estar preparados para fornecer supervisão e orientação adequadas quando a criança começar a usar um celular. Isso inclui definir limites de tempo de tela, monitorar o conteúdo acessado e educar sobre o uso seguro e responsável da internet.
4. Acordo familiar
É importante envolver toda a família na decisão. Discutir os prós e contras do uso de celulares e estabelecer regras claras pode ajudar a criar um consenso sobre quando é apropriado para a criança ter um celular.
É importante lembrar que a idade indicada pode variar entre famílias e culturas. O mais importante é tomar uma decisão informada, considerando o desenvolvimento e as necessidades individuais da criança, enquanto garantindo uma supervisão adequada.
O papel dos pais na orientação do uso dos celulares pelas crianças
É importante ressaltar que o acesso à tecnologia na infância não deve substituir as atividades tradicionais e essenciais para o desenvolvimento infantil, como brincar ao ar livre, interagir com outras crianças e realizar atividades criativas.
O equilíbrio é fundamental. Os pais devem incentivar uma variedade de experiências e garantir que o uso dos celulares não se torne a única forma de entretenimento e aprendizado das crianças.
O papel das escolas e da sociedade na promoção da educação digital
Além do papel dos pais, cabe também às escolas e à sociedade como um todo promover a educação digital e ensinar às crianças sobre os perigos e responsabilidades do uso da tecnologia.
As escolas podem incluir em seus currículos programas que abordem a alfabetização digital, a segurança na internet e a conscientização sobre os impactos do uso excessivo dos celulares. A sociedade, por sua vez, pode promover campanhas de conscientização para educar os pais e crianças sobre o uso saudável e seguro da tecnologia desde cedo.
Considerações finais: encontrando o equilíbrio no uso da tecnologia pela infância
Diante dos benefícios e riscos discutidos, é crucial encontrar um equilíbrio no uso da tecnologia pela infância.
Os celulares e dispositivos eletrônicos podem desempenhar um papel significativo no aprendizado, no desenvolvimento social e no acesso a informações.
No entanto, é essencial que os pais exerçam um papel ativo na supervisão e orientação do uso dessas tecnologias.
Encontrar o equilíbrio significa aproveitar os benefícios que a tecnologia oferece, ao mesmo tempo em que se preserva o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças.
Com uma abordagem consciente e responsável, é possível criar um ambiente digital seguro e estimulante para as crianças, preparando-as para enfrentar os desafios e oportunidades do mundo conectado em que vivemos.
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